À “apropriação indébita” de uma Ambulância do SAMU enviada pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde, para o Município de Açailândia, deve se tornar objeto de investigação por parte do Ministério Público do Estado do Maranhão. Os principais suspeitos são pessoas ligadas à ex-prefeita Gleide Santos (PMDB).
Entenda o caso:
Não é segredo pra ninguém que a ex-gestora Gleide Santos passou Município de Açailândia para o atual prefeito Juscelino Oliveira, totalmente sucateado, inclusive o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, chegando a causar morte de vitimas de acidentes por falta de ambulâncias.
Diante da situação caótica, o Sr. Marco Aurélio, atual secretário de saúde do Município, respaldado pelo prefeito Juscelino, assim que assumiu a pasta foi a São Luis reivindicar junto à coordenação estadual, ambulâncias novas, foi quando para sua surpresa recebeu a informação que o Ministério da Saúde – MS havia enviado uma Unidade de Suporte Básico – USA, para o Município.
De acordo com documentos, a ambulância saiu de São Paulo no último dia 22 de julho para que fosse entregue a coordenadora do SAMU em Açailândia no dia 25, três dias depois, o que não aconteceu. Logo após tomar conhecimento da situação que é no mínimo estranha, o secretário de saúde acionou logo o Ministério Público para que juntos pudessem descobrir o paradeiro da “Famigerada Ambulância”, objeto de toda confusão.
A ambulância foi localizada logo na primeira visita de Marco Aurélio e a Promotora de Justiça Glauce Malheiros à base do SAMU. O fato deixou todos indignados, inclusive a promotora, uma vez que durante esse período de quase um mês que a ambulância ficou escondida, pessoas morreram por falta da mesma.
A ambulância que deveria ter sido entregue em Açailândia, más estranhamente foi recebida em Imperatriz por uma mulher identificada apenas como “Gilliely”, pessoa ligada à ex-prefeita Gleide Santos e seu filho Denison Gigante, quando os mesmo se encontravam afastados de suas funções na prefeitura.
O Ministério Público deve investigar porque a mulher que recebeu a ambulância (“Gilliely”) informou a transportadora um número de CPF “fictício” e documentou que recebeu o veículo no mesmo dia que o mesmo saiu de Sal Paulo.
O dono da loja Auto Giro de Imperatriz, onde segundo informações a ambulância ficou escondida todo esse tempo; a pessoa que foi buscar a mesma, a coordenadora do SAMU e a tal “Gilliely” devem ser ouvidos pelo Ministério Público, onde o secretário de Saúde Marco Aurélio, através da assessoria jurídica da prefeitura já protocolou um pedido de investigação para apurar à “apropriação indébita”.
Blog do Antonio Marcos
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