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Juscelino Oliveira recebeu Simplício Araujo em seu gabinete. |
O prefeito municipal de
Açailândia, Juscelino Oliveira, acompanhado dos empresários Cordeiro da Marmogran,
Pedro Ceará, do Secretário de Meio Ambiente Sininger Vidal e Secretário Municipal
de Indústria e Comércio, Cleones Oliveira, recebeu na manhã desta quinta feira
(16), em seu gabinete, o Secretário de Indústria e Comércio do Estado,
Simplício Araujo. Na pauta do encontro, estava a construção do Parque
Industrial no município.
No dia 27 de janeiro Juscelino
Oliveira já havia se reunido juntamente com representantes do Centro
Empresarial de Açailândia (CEA) e da Federação do Comércio do Maranhão com o
Secretário Simplício Araujo para tratar sobre o assunto. O encontro foi
registrado na pagina oficial da Federação do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo do Estado (Fecomércio-MA), como pode ser visto clicando aqui. Na
ocasião, uma lista de prioridades para o desenvolvimento do segmento na região
foi entregue ao Governo do Estado.
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Secretário Sininger Vidal acompanhou Simplício Araujo em visita a Aciaria, na foto o representante da empresa dar explicações. |
Após o prefeito Juscelino
Oliveira ter recebido o Secretário Simplício Araujo e discutido a construção do
Parque Industrial, o Secretário de Meio Ambiente, Sininger Vidal, o Secretário
de Indústria e Comércio do Município, Cleones e empresários da cidade acompanharam o
Secretário Estadual durante visita a Aciaria Aço Verde Brasil, localizada no
bairro industrial, Pequia.
O Empresário mineiro
Ricardo Nascimento, presidente do Grupo Ferroeste que controla a Aciaria,
informou aos secretários que o empreendimento começa a funcionar em novembro
deste ano. Com capacidade para produzir cerca de 600 mil toneladas ao ano, de
vergalhões e fio máquina, a Aço Verde Brasil é a primeira aciaria do Maranhão e
é vista como uma saída para crise que vem sendo enfrentada pelo setor
siderúrgico maranhense há cinco anos.
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Empreendimento recebeu investimento de R$ 1 Bilhão |
O Investimento foi
avaliado pelo grupo Ferroeste em R$ 1 Bilhão de reais. Utilizando ferro-gusa
líquido como matéria prima, produzindo oxigênio para transformar gusa em aço, a
renda gerada pela Aço Verde Brasil é estimada em R$ 1 Bilhão e meio de reais.
Tal fator deve duplicar o Produto Interno Bruto (PIB) de Açailândia que
atualmente é da ordem de R$ 1 Bilhão e 700 milhões de reais por ano.
A Aciaria também deve
produzir energia. Segundo a direção do Grupo Ferroeste, quando entrar em
operação o empreendimento gerará 400 empregos diretos, mas isso inicialmente,
pois a meta da empresa é chegar a 2017 com o dobro da produção inicial, ou
seja, passará a processar 1,2 milhões de toneladas de ferro-gusa.
Conhecedor disto, o
prefeito Juscelino Oliveira tem se empenhado e se colocado a disposição do Governo
do Estado para implantar o Parque Industrial. Este será de suma importância para
a implantação das indústrias de transformação que devem manufaturar em
Açailândia o aço produzido.
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Secretário, Cleones Oliveira, Secretário Simplício Araujo, representante da Aciaria, Empresário Cordeiro Marmogran e Secretário Sininger Vidal. |
Para o Secretário de
Meio Ambiente, Sininger Vidal, com a inicialização dos trabalhos da Aciaria e
instalação do Parque Industrial, Açailândia só tem a ganhar. “A Aciaria Aço
Verde antes de entrar em funcionamento já foi premiada pela Fiema como exemplo
de sustentabilidade, devido ao projeto apresentado para fabricação de aço o que
deve ser feito com carvão vegetal, vindos de florestas renováveis de
eucaliptos. Utilizando plantios próprios, a empresa vai evitar devastação de
florestas. Os trabalhadores do município ganham com a busca de mão de obra e o
meio ambiente é valorizado e respeitado”, disse Sininger Vidal.
Já o Secretário de
Indústria e Comércio do Estado, Simplício Araujo, afirmou que a cidade terá o
seu potencial de crescimento valorizado. “Açailândia tem sido agraciada pelo o
Governo do Estado com vários benefícios, este será mais um, pois esta cidade
não pode ser esquecida. É um município com grande potencial de crescimento e
estamos ao lado de todos aqueles que querem ajudar esta cidade a crescer cada
vez mais”, finalizou.
A poluição no Piquiá, provavelmente a pior do mundo, talvez não era suficiente. Precisava mesmo uma nova aciaria para matar os poucos moradores que ainda aguentam as siderúrgicas que trabalham faz uns 30 anos sem usar filtro nenhum no meio das casas, perto da escola e do posto de saúde do bairro. E precisava mesmo premiar esta aciaria, Aciaria Aço Verde, porque "utilizando plantios próprios, a empresa vai evitar devastação de florestas". Alguém lembra que os plantios de eucaliptos ficam onde uma vez tinha floresta nativa? Será que o crescimento do PIB possa justificar mesmo a matança de tantas pessoas que morrem aos poucos por causa da poluição produzida até hoje por estas indústrias e a partir de novembro também por uma aciaria? Será que a floresta nativa - arrancada para deixar os eucaliptos crescerem - merece tudo isso? Será?
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