Investigadores
do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado – Gaeco - estão na
cidade de Açailândia - á 562km da capital São Luis - onde investigam o apresentador de TV e repórter local do
município Nilton César Barros. Ele inclusive já foi ouvido em depoimento pelo Delegado
da Superintendência de Prevenção e Combate a Corrupção- Seccor – Leonardo Bastian
e pela Promotora Camila Gaspar Leite. Os investigadores apuram se o apresentador
seria o principal articulador da união do grupo de pessoas influentes que teria
resultado na formação de uma mega quadrilha, com tentáculos na Mídia, Polícia e
até na Política.
As
investigações tiveram inicio com o atendimento por parte do Ministério Público a
requisição nº 022/2016 (em 11 de novembro de 2016) para apurar esquema de
corrupção no 1º Departamento Policial. O esquema que teria sido montado pelo
apresentador de TV Nilton César funcionava de forma a beneficiar todos os
componentes da quadrilha criminosa.
Edson
Feliciano e Luiza Feliciano são proprietários do Frigorífico Friagro - instalado
na região de Açailândia. Com supostos planos políticos, teriam sido convencidos
pelo apresentador Nilton César a assumir grupos de comunicação na cidade. O
primeiro foi a TV Band, logo depois a TV Liberdade (Rede TV). Várias notas em
Blogs locais comprovavam que o Grupo Friagro estava assumindo o comando destas
emissoras. Nilton César se beneficiava como sendo o apresentador principal, com
espaço para fazer ataques pessoais aos seus desafetos, além da relação de
proximidade que mantém com o casal.
Nilton
César também supostamente fingia pressionar a Polícia para combater o abate de
carne na moita, e fazia uso do programa na emissora comandada pelo Grupo para isso.
Logo após, o Delegado Thiago Fillipini realizava operações em que apreendia
carnes, exigia notas fiscais, e de forma arbitrária redirecionava as compras
dos açougueiros para o Friagro. O delegado Thiago Fillipini e toda a sua equipe
policial, incluindo ainda um advogado, foi preso e teve pedido de liberdade
negado esta semana.
Várias
ações deliberadas supostamente pelo grupo visam desestabilizar as
investigações, como o possível financiamento de Blogs para destacar que se
trata de armação envolvendo a Promotoria e Polícia Civil. O objetivo seria politizar
o caso, já que o grupo agora acusado de ser na verdade uma quadrilha criminosa
teve candidato próprio nas eleições 2016 no município - que acabou por sair
derrotado do pleito. Um dos acusados de ser braço direito do Delegado Thiago
Fillipini, o carcereiro Mauri Célio da Costa – também preso, voltou atrás em
seu depoimento e tem feito acusações ao Delegado Regional da Polícia Civil na
cidade, Murillo Lapenda, o acusando de forjar as provas.

Disse o magistrado, que continuou
sua decisão afirmando: “A alegação, repito, de que o denunciado Mauri Célio da
Costa mudou seu depoimento, inocentando os demais acusados, e comprometendo
terceira pessoa, também integrante do Sistema de Segurança Pública do Estado, e
que tudo não passa de briga política interna, denota-se que somente veio a
ocorrer, segundo depoimentos colhidos nos autos complementares, após se sentir
ameaçado”.
A
Polícia Civil, por meio da Superintendência de Combate a Corrupção – Seccor- relatou
em nota que: “O inquérito
baseou-se além das provas encaminhadas inicialmente pelo Ministério Público em Açailândia/MA,
em provas produzidas no decorrer das investigações, entre as quais o depoimento
de mais de vinte testemunhas, incluindo vítimas dos crimes cometidos pelos
investigados, prova documental, vídeos, interceptação telefônica e quebra de
sigilo”, canetou o magistrado.
Vishi... aqui, como no resto do país, besta o quecacha que ainda há honestidade na imprensa! Já nem é marrom. Tá negra, mesmo! Putz.
ResponderExcluirCola essas mísera tudo na jaula
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